Cronologia: Idade Contemporânea (séc. XX)
Chronology: Contemporary Age (20th century)
Desde 1883 que estava projetada a construção, na ponta do Carvoeiro, do Farol de Alfanzina, mas esta só seria efetivada em 1919. A construção deste farol está de acordo com os projetos das escolas de engenharia oitocentistas, onde domina o espírito racionalista, tal como acontece com outros faróis da época, como o da Ribeirinha da Ilha do Faial ou o do Cabo Sardão. Em meados do século este engenho ainda não tinha sido eletrificado. Por esta altura dá-se uma ampliação e é anexada uma habitação para o faroleiro. A odisseia da sua eletrificação prolonga-se pelas décadas seguintes e junta-se a outra luta, a da materialização da via de acesso ao farol. Deduz-se a partir daqui que em meados do século o local que hoje é alvo de forte incremento urbanístico impulsionado pelo turismo não era mais que um ermo. Hoje, do alto da torre de 15m que se ergue sobre o corpo térreo, as duas lentes de rotação completa de 15 segundos projetam dois flashes de luz intervalados por penumbras de 3,6 e 11 segundos, que são vistos a 29 milhas. As lâmpadas que utiliza são de 1000 w / 220 v.
The Farol de Alfanzina (Lighthouse of Alfanzina) was projected in 1883 but was only built in 1919. This lighthouse is according to the parameters of the engineering schools of the 19th century, where the rational spirit was predominant, as it happens in other lighthouses of the time, like the one in Ribeirinha in Faial Island (Azores) or the one in Cabo Sardão. It took decades until the lighthouse could be used with electrical power. It was also hard to build an access path that led to it. We believe that this place, which today has a strong urbanistic increase due to the tourism, was no more than an isolated place. Now, from the top of the 15-metre tower, two lenses emanate two flashes of light with 3.6 and 11 second intervals that can be seen for 29 miles. It uses lights of 1000 w / 220 v.